Será que posso usar carta de crédito como entrada de financiamento?
Saiba quando e como a carta de crédito pode ser usada no financiamento!
O sonho da casa própria é comum para muitas pessoas, mesmo que o investimento seja alto e possa exigir anos de dedicação.
De antemão, uma pesquisa do Instituto Datafolha aponta que cerca de 87% da população brasileira compartilha esse objetivo.
Buscando meios para essa realização, muitos brasileiros buscam o consórcio e o financiamento como possibilidades para facilitar e viabilizar a compra da casa ou apartamento próprio. Mas, será que é possível aliar os dois?
A possibilidade de usar a carta de crédito do consórcio como entrada para o financiamento parece uma boa ideia, já que ela corresponde ao dinheiro à vista. Mas será que isso é viável?
Você vai entender melhor ao longo do texto.
O que é financiamento?
Antes de mais nada, é preciso definir alguns conceitos. Primeiramente, entender que o financiamento é como um empréstimo.
Ele é um contrato de crédito entre uma instituição financeira, geralmente bancos, e uma pessoa, física ou jurídica, que tenha o objetivo de realizar uma compra imediata.
Seus pagamentos, no entanto, são realizados com uma entrada, que geralmente corresponde a 20% do total emprestado, e o restante das parcelas em médio e longo prazo.
Na grande maioria dos contratos de financiamento, o bem adquirido com o valor é dado como garantia de pagamento. Ou seja, se não há a efetuação dos pagamentos para que a dívida seja quitada, o banco tem direito de ficar com o bem.
Além disso, as cobranças, geralmente mensais, são acompanhadas de taxas e juros, já que se trata de um empréstimo. Muitas vezes, a taxa de juros é tão alta que o modelo viabilizador de compra passa a ser mais prejudicial do que benéfico.
Para que você tenha uma noção, os financiamentos podem ter até 35 anos de prazo para a quitação. Na prática, a maior parte das instituições utiliza 360 meses.
Com os juros, para o financiamento de um imóvel que custe R$ 280 mil, o valor final pago pode chegar a R$ 910 mil, com uma parcela mensal de, em média, R$ 2.527,00.
Mesmo assim, a modalidade é antiga, regulada pelo Banco Central (BC) e pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e continua em alta no Brasil.
E o que é o consórcio?
O consórcio também é uma forma de viabilizar a compra de um bem de alto valor, mas funciona como um investimento, e o modelo de fornecimento de crédito funciona de forma diferente.
Primeiramente, o consórcio trabalha com um grupo de pessoas, que são consorciados que possuem um objetivo comum, como a compra de um imóvel. Dentro desse grupo, cada pessoa terá o seu contrato individual com o valor da carta e das parcelas definidas.
É importante lembrar que o consórcio também é regulamentado pelo Banco Central e possui uma lei que o determina como uma forma segura de investir, e que protege seus pagadores.
A partir do primeiro mês de pagamento, os membros do grupo passam a estar dentro da possibilidade de contemplação da carta de crédito.
A saber, esse documento é o que todos esperam desde que começam a realizar o pagamento do consórcio. A carta corresponde ao valor do imóvel que você sonha.
Até o final do prazo de pagamento, todas as pessoas terão em mãos as suas cartas. No entanto, existem maneiras de antecipar a contemplação, que pode ocorrer de duas formas.
Contemplação da carta de crédito
A contemplação é o momento em que o consorciado passa a ter, à disposição, o valor total que ele deseja para a compra de seu bem. É o valor total determinado no contrato.
Mesmo que o consórcio, ao contrário do financiamento, não seja um método de compra imediata, existe a possibilidade de contemplação antecipada, que ocorre antes do quitamento dos pagamentos.
Ou seja, não é preciso terminar o prazo do contrato para que você possa pagar à vista por um bem.
Desde o primeiro mês de pagamento, os componentes do grupo podem ser contemplados de duas formas.
A primeira delas é através de sorteio, que ocorre por grupo, durante a assembleia mensal. Ou seja, se um grupo possui 10 consorciados, mensalmente eles terão a possibilidade de serem sortudos e contemplados.
Mas não é apenas na sorte. A segunda possibilidade de contemplação ocorre através dos chamados lances.
Bem como em um leilão, os consorciados fazem ofertas de valores que competirão entre si. O maior dentre eles, leva a contemplação mensal.
Eles podem ocorrer de três formas: a livre, onde você pode oferecer um valor a partir da sua parcela convencional, o lance fixo, onde a administradora possibilita a oferta de uma porcentagem exata, e o embutido, onde você usa parte da carta de crédito.
Ainda assim, o pagamento do lance só será aceito pela administradora caso você ofereça o maior valor. Caso contrário, seu aporte não será cobrado, e você poderá juntá-lo para outro mês.
Posso usar a carta de crédito como entrada de financiamento?
A saber, a carta de crédito é um documento representativo, que corresponde ao valor disponível para a aquisição do bem.
Quando você adquire um contrato de consórcio, seus pagamentos serão sempre em função da contemplação da carta de crédito, que pode acontecer de forma antecipada, caso você seja sorteado nas assembleias mensais ou realize o melhor lance.
Combinando a possibilidade de usar os dois métodos de compra, o financiamento e o consórcio, muitas pessoas se perguntam se podem usar a carta de crédito como entrada de financiamento, e isso não é possível.
Na Porto Seguro, você tem uma liberdade imensa para utilizar a carta de crédito, mas não pode alienar um imóvel em duas instituições diferentes.
Logo, como não trabalhamos com o sistema de dívida, nossa única possibilidade é que você utilize o valor da sua carta de consórcio para a compra liquidada do imóvel.
Dentro do consórcio de imóveis você pode comprar uma casa ou apartamento pronto, pode reformar, construir e utilizar a carta como for melhor para você.
No entanto, mesmo que você tenha a carta em mãos, não pode utilizá-la para iniciar uma dívida em outra instituição. Além disso, essa maneira não seria nem um pouco vantajosa para você.
Por exemplo, se você fosse contemplado no seu terceiro mês e usasse o valor para dar entrada no financiamento, você teria duas responsabilidades financeiras mensais pendentes: o pagamento do consórcio e a dívida com o banco do financiamento.
Valor da carta de crédito
Fique tranquilo, não é necessário aliar as duas formas de compra para conseguir adquirir um bem de alto valor.
Uma carta de crédito pode possuir um valor bem alto, que te dará a possibilidade de compra de bens como casas e apartamentos, sem que você precise se endividar com as altas taxas de juros do financiamento.
Na Porto Vale, você encontra carta de crédito de valores que podem chegar a R$ 900 mil, de acordo com a disponibilidade dos grupos.
Quais são as regras para uso da carta de crédito do consórcio?
A contemplação da carta de crédito é o momento mais esperado após o início do consórcio.
Depois que você está com o documento em mãos, pode realizar a compra do item de acordo com o seu desejo, desde que ele se enquadre no seu tipo de consórcio.
Por exemplo, se seu contrato é consórcio de imóveis, o valor não pode ser gasto com um automóvel.
Lembrando que é preciso estar dentro de todas as adequações definidas em contrato, que podem mudar de instituição para instituição.
Quais são as regras da carta de crédito da Porto Seguro?
Na Porto Vale, o uso da carta de crédito possui algumas regras.
Você tem a liberdade do uso do consórcio de imóveis para construir, reformar ou comprar um imóvel pronto, seja ele residencial ou comercial, desde que seu contrato seja de imóveis. O mesmo acontece para os outros tipos de consórcios oferecidos.
É importante lembrar que nós te avisaremos da contemplação, mas, para ela ser validada, você precisa estar com os pagamentos em dia, sem nenhum tipo de atraso.
A Porto também te dá a possibilidade de adquirir mais de uma carta de crédito, diante de uma análise prévia.
No entanto, elas precisam ser destinadas para bens diferentes. Caso seja para um único bem, elas precisam estar dentro de um mesmo grupo.
Como usar a carta de crédito para financiar um imóvel?
O consórcio de imóveis, embora seja um grande facilitador para a compra de casas e apartamentos, ainda possui algumas regras. Dentre elas, a que impede que um imóvel esteja alienado a duas instituições financeiras.
A ideia de consórcio se contrapõe ao financiamento, e não pode ser utilizado em conjunto. Isso porque o objetivo do consórcio é, justamente, que você não entre em dívidas, e sim que compre o bem à vista.
Além disso, caso você utilizasse os dois, entraria em uma pendência financeira muito grande e complicada: enquanto paga as parcelas que faltam do seu consórcio, você teria que pagar pelo financiamento, com todas as suas taxas e juros.
Por fim, caso não conseguisse manter esses pagamentos de financiamento, ainda perderia o seu imóvel por inadimplência, já que o bem é a garantia que você dá à instituição financeira em que emprestou o valor financiado.
A única forma de usar o crédito para financiamento é para quitar o valor que você deve a uma instituição.
Como usar a carta de crédito para financiar um veículo?
Da mesma forma que o consórcio de imóveis, na modalidade de veículos você também não pode utilizar o crédito da sua cota para a entrada de financiamento de carro.
Na Porto Seguro, você encontra cartas de crédito para carros, caminhonetes e vans de R$ 25 mil a R$ 130 mil, e de até R$ 290 mil para veículos pesados como caminhões, ônibus e máquinas agrícolas.
A proposta também é que a compra seja à vista, com o valor completo. Por isso, você não pode utilizar a carta de crédito para iniciar um financiamento.
Posso usar o dinheiro da minha carta de crédito para investir?
O consórcio é um investimento, e é uma das formas mais seguras e assertivas de juntar dinheiro em função da realização de uma grande compra.
A carta de crédito do consórcio é o fim do investimento, onde você terá o valor completo necessário para comprar o item que deseja, seja ele imóveis, automóveis ou outras variações disponíveis.
Essa é a forma como você pode investir, aplicando o valor da carta para o bem desejado desde o início do contrato.
Outra possibilidade de investimento, utilizando o crédito para outro fim, não é permitida pelas administradoras.
Os consórcios da Porto Seguro
A Porto Vale Consórcio oferece as melhores condições do mercado para os consórcios de diversos bens.
Dentre os planos, você pode encontrar créditos para comprar veículos como carro, caminhonetes e vans, com cartas de R$ 25 mil a R$ 130 mil e prazo de até 80 meses; e para veículos pesados de até R$ 290 mil, o prazo é de 120 meses.
Também existe o consórcio de imóveis, com cartas de crédito a partir de R$ 70 mil, para pagamento em 200 meses.
Além disso, há também o consórcio para fins sustentáveis, com crédito de até R$ 50 mil para compra de placas solares e componentes.
Com as melhores taxas administrativas do mercado, você terá a flexibilidade para a compra do carro próprio, imóvel residencial ou comercial, reformar ou construir, e muitas outras possibilidades.
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